TAPETES NA EUROPA
A Europa jamais pode competir seriamente com o Oriente quanto a fabricação de tapetes.
A produção mais regular foi a francesa.Álias a profissão de tapeceiro aparece pela primeira vez em 1250 no livro das profissões de Etienne Boileau.
Foi inicialmente desenvolvido nos conventos com a finalidade de ornamentar igrejas e catedrais.
A abadia de Sant- Denis na França foi uma das primeiras a ser decoradas,usando a famosa tapeçaria ( Apocalipse de Angers do século XIV ).
Com a regulamentação do trabalho em corporações e ofícios, a tapeçaria passou do amadorismo para uma séria profissão. No século XV a França perde posição em favor dos países baixos, Belgica e Holanda, onde os centro de Tournai e Bruxelas se esmeram na arte de criar a beleza.
No século XVI os franceses voltam a ocupar lugar de destaque na arte da tapeçaria. Começa a ganhar importância a manufatura dos Gobelins que por volta de 1667, foi transformada por Luiz XIV em manufatura Real dos Móveis da Coroa.
Os Gobelins forneceram peças preciosas, detre elas destaca-se MILLE- FLEURS
Mas a revolução francesa falando em direitos do homem, incendeia e saqueia os mais belos exemplares de tapeçaria.
Quando tudo se normaliza é a pintura que entra em voga.O trabalho dos tapeceiros passa a ser simples cópia de quadros famosos.
Essa perfeição na imitação é a que traz a queda da arte.
Sómente a partir de 1917, ocorre a revalorização da arte tapeceira.Começam a surgir desenhos próprios para a tapeçaria sem o preciosismo das imitações, com formas quase que poderiamos dizer recortadas.
Lugart tem cartões com uma técnica particular, uma de suas tapeçarias chamada Paris a Noite traz a lua fazendo careta para a torre Eifel, num desenho quase surrealista.
Jean de Doux é outro tapeceiro famoso. Mas foi a polonesa Magdalena Abakanowicz que revolucionou a arte dos tapetes, introduzindo efeitos multidimensionais na tapeçaria mural, sempre tecida a mão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário